As glândulas salivares são responsáveis pela produção de saliva, se localizam na região da face / pescoço e estão relacionadas ao início do trato digestivo. A maior incidência de nódulos e tumores de glândulas salivares se dá nas glândulas parótidas, sendo que 85% dos casos são diagnosticados nelas. Entretanto, as submandibulares, as sublinguais e as glândulas salivares menores também podem ser sítio de surgimento de tumores, porém em uma proporção menor.
Tumores benignos - A maioria dos casos de tumores nas glândulas salivares é benigna, aproximadamente 75 a 80%, especialmente quando ocorre nas parótidas. Tem como característica ser um nódulo solitário, móvel, indolor, apresentar crescimento lento e não apresentar sinais de invasão de estruturas adjacentes. Habitualmente, utilizamos a regra de que quanto maior a glândula salivar onde surge o nódulo, menor a chance de ele ser maligno.
São tumores benignos das glândulas salivares:
adenoma pleomórfico;
adenoma monomórfico;
cistadenoma papilar linfomatoso (Tumor de Warthin); oncocitoma, e outros.
As principais preocupações são relacionadas ao seu crescimento (com consequente distúrbios funcionais e estéticos que podem causar), risco de malignização (como ocorre com os adenomas pleomórficos de longa data, com transformação para carcinomas ex-adenomas) e incerteza diagnóstica (por vezes, é difícil precisar quanto à benignidade de uma lesão antes de sua remoção)
Tumores malignos - Os tumores malignos caracterizam o câncer nas glândulas salivares. Esses nódulos são mais firmes (endurecidos, por vezes), geralmente com contornos mal definidos e se mantêm fixos em relação às demais estruturas e levam a invasão das mesmas, com possibilidade de paralisia dos nervos da região. Também crescem de forma rápida e repentina.
São exemplos tumores malignos das glândulas salivares:
carcinoma mucoepidermoide;
carcinoma adenoide cístico;
carcinoma de células acinares;
carcinoma ex-adenoma.
Qual sua dúvida sobre esse tipo de tumor? Já tinha ouvido falar?
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